quinta-feira, 7 de abril de 2011

Wellington Menezes de Oliveira













Os puros não poderam,
Me tocar sem luvas.
Não poderei beber,
De vosso copo.

Meu sangue está envenenado.
Ninguém pode me ajudar.
Meus gritos de dor,
São mas altos que os disparos de minha arma.

O branco lençol que trago comigo,
Revela a pureza que não existe,
Em mim.
Me cubram ! Me esolem  de pessoas dignas como vocês !

Hoje vou embora,
Mas levo comigo aqueles,
Que iram lhe fazerem faltas.
Sintam minha dor.

Hoje vocês se transformam.
Impuros como eu ..
Não poderão tocar, beijar,
E sentir o calor de alguém, como eu não pude sentir.

Agora vocês me escutam.
Sentem a dor que se abriga,
Em meu peito, e a dividi,
Comigo.

Me perdoa-me !

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