sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


    Gotas de um Lamento.

Ouvir meu coração bater desesperado.
Sentir o doce sabor da angustia bater em meu peito.
Minhas mãos suando frio,
E o meu corpo padece.

Minhas pernas tremem ao ir de encontro com a multidão.
Ouvir o povo anunciar o meu nome.
Ver os sorrisos amarelos dos Nobres Senhores ao me ver.

Ver o prazer que o carrasco sente em amolar sua foice.
Sentir o seu orgulho aumentar com cada,
Gota de sangue derramada de meu corpo.

Poder ver o meu corpo estirado no chão.
Como se minha morte fosse de exemplo para outros.
Ver as crianças rirem e atirarem pedras em meu corpo deitado.

 Pedras que trazem a dor.
 Pedras que mancavam a justiça dos Homens.
 Pedras que pregavam a punição.

Pedras que Hoje tampam o meu caixão.

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