segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lua
















Agora me transformo em noite.
Noite escura e fria,  como a morte.
Agora eu te transformo  em Lua.
Para que me torture com suas estrelas.

Brilhe e espalhe seu veneno.
Venha lua de sangue.
Cure minhas cicatrizes.
Me traga para sua luz.

Olhe como somos  grande.
Não deixe que a brisa,
da realidade nos separe.
Não me deixe vagar só.

Desfaça do Sol.
A luz que nos queima e nos elimina.
Ele se curvará a nossa grandeza.
Venha  Lua.

De todas suas fazes,
Você é a nova que  cresceu,
em uma formosura sem tamanho.
Sua metade é oque me completa.

Sinta o meu corpo te chamar.
Te cobrir e te aquecer.
Se delicie com meus orgasmo
múltiplos de dor.

Venha lua malvada.
Que me traz desespero e angustia.
Mas venha lua.
Única que conhece meus segredos.

Volte para  meu céu de horrores.
Fique comigo.
O lua que me faz céu.
Volte.

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