segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fada negra. / Fada dos sonhos.















Apontei todas minhas armas,
em direção do vazio.
Com um único disparo de desespero,
de minha arma, a acordei.

Acordei a fada que persegue,
meus sonhos,  que cultiva meus,
pesadelos.
A que rouba meus pensamentos.

Meus tiros a derrubaram.
Acertaram suas asas, e agora,
sua mágica começa a escorrer.
Agora ela se torna tão irreal quanto eu.

Mas eu cuidarei de suas asas.
Cuidarei de suas feridas.
Mas era inevitável não se conrromper por sua beleza.
Mas eu não podia mata-lá.

Pois sou feito de sangue impuro, doenças.
São as pragas e o preço que pago pela vida.
Meu abraço a sufoca pelo veneno que,
carrego no peito.

Minhas mãos feitas de,
navalhas afiadas, nunca que iram me deixar acariciar,
aquele seu belo rosto, corpo.
E meu beijo...

Beijo tão tóxico.
Quanto meu coração.
Mas ela era uma fada, e eu ...
Era apenas um monstro que todos chamavam de " homem ".

Ela era a fada negra que me tentava.
A fada que me torutava com sua beleza.
Seus olhos me indusiam a mata-lá.
Sua boca me gritava.

E suas mãos me levavam,
ao inferno.
E eu a beije

As luzes piscavam, os relógios,
giravam ao contrario.
E o mundo parou.
Mas a overdose vinha em minha direção.

Acada beijo podia sentir o,
gosto doce da morte em meus lábios.
A cada toque era uma cicatriz que eu,
fazia em seu corpo.

Estavamos parados em alta velocidade.
Correndo para as colinas, enganando a morte.
Mas ela estáva dentro da gente.
Ela nos faz queimar vivos, os sonhos.

Mas eu estou aqui.
Me abrace, ela dizia com a voz tremula.
Junto encontraremos o arco-íris.
Agora feche os olhos.

Durma, durma, durma.
Foi oque ela me disse,
quando eu a abracei.
E ela...

Ela só acordou de um sonho irreal,
E bateu asas para um novo horizonte.
E eu dormi, mas para sempre.

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