quarta-feira, 9 de novembro de 2011

mother.













Eu decidi não te fazer chorar.
Não criar feridas,
em um coração cansado.
Decidi me salvar.

Ontem anoite fechei meus olhos,
e por eles deixei que escorrecem.
todos meus segredos e mentiras.
E em um pano que eu o chama de colo.

Enconstei meu rosto e limpei,
minhas lágrimas.
Mas não foi no colo de alguém,
que eu fiz isto.

Foi no colo da solidão.
Abraçadado ao arrependimento.
Amparado pelo escuro e iluminado,
por uma única luz.

A luz da culpa, da vergonha.
Da vergonha de olhar em seus,
olhos novamente.
De ouvir você me dizer o quanto sou perfeito.

E ter que me encarar diante,
de um espelho que me mostra,
meu rosto cortado pela dor.
E meu corpo com cicatrizes feitas pelo arrependimento.

 E a pedra que tenho no lugar do coração.
Para ser sincero não mereço,
esse seu amor consigo o ver com tanta sinceridade.
Seus sorrisos e preocupações.

Na verdade se você soube-se...
Que não tinha cido só um sonho,
ou uma visão.
Estaria me desvendando de verdade.

Eu não sei como começou.
Não sei quando vou parar.
Não sei porque você ainda,
está do meu lado.

Mas se você confia todo esse,
seu amor, a toda essa minha insanidade,
que me tornei.
Irei te trazer sorrisos.

Flores, pela manhã.
Rosas atarde.
E estrelas pela noite.
E amor de verdade, que só minhas lágrimas iram te provar.

Posso não crescer agora.
Não ser uma pessoa comun.
Mas um filho de verdade eu sei que vou ser.
Te amo.

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