terça-feira, 28 de junho de 2011

Anjo Negro.


















O tempo passa e não para.
Você se  foi e percebeu minha dor.
Me fez sofrer e ainda me magoou.
Meu coração está despedaçado.

Para com as lamentações e desculpas.
Não existe perdão.
De um homem pois o coração não existe.
Não quero ter lembranças.

Me chama de blasfemador.
Torna-me rei dos desonestos.
Coroa-me com uma coroa de ossos.
Prega-me a  teu desejado corpo nu.

Bebas de  meu sangue impuro.
Coma de minha carne aprodrecida.
Chicotei meu corpo.
Me deixe nu na frente de todos.

Sonhos vão até o impossivel.
Deseje a minha alma.
Conheça o vazio que existe em mim.
Prove a minha volta.

Corte minhas belas asas.
Rasgue meu rosto delicado de anjo.
Torna meu   mundo de trevas.
Faça   de  mim sua vontade.

Meu corpo e uma carcaça vazia.
De  asas negras.
Cale todos  os pecados de meu coração.
Encha-me de ódio.

Vou tornar tudo escuridão.
Não a mais cura para essa dor.
Tenho que matar esse amor.
Porque já não acredita em salvação.

O frio é atormentador.
Vazio e frio sem sentimentos.
A dor  torna uma forma em,
em meu coração.

Se torna em asas negras.
Seus espinhos crescem e furam meu coração.
Suas  raízes apertam minhas veias.
O veneno se prolifera em mim.

Minha vida está no  fim.
Caminho procurando o fim dessa longa estrada.
Mudanças  ocorreram em mim.
Mas sei que cheguei ao  fim da minha jornada.
           
                Escrito por: Matheus Ribeiro.

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